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BernardoToro

A educação contemporânea enfrenta desafios constantes diante do avanço da sociedade do conhecimento, da globalização e do desenvolvimento científico-tecnológico. Inspirado pelas ideias do filósofo colombiano Bernardo Toro, o Instituto Cultural ARTÔ se alinha às competências essenciais para o mundo moderno, promovendo a arte e a educação como agentes de transformação social.


Ao reconhecer a necessidade de uma formação ampla, que vá além da simples transmissão de conteúdo, o Instituto valoriza habilidades como leitura crítica, resolução de problemas, interpretação de dados, consciência social e trabalho colaborativo. Essas competências, identificadas por Toro como fundamentais para uma sociedade mais justa e sustentável, norteiam os projetos artísticos e educativos do Instituto.


Acreditamos que a arte tem o poder de unir, educar e inspirar indivíduos, fortalecendo seu papel na construção de um futuro mais inclusivo e democrático. Dessa forma, nossas iniciativas incentivam crianças, jovens e adultos a desenvolverem senso crítico, expressão criativa e participação ativa na sociedade, consolidando o papel da cultura como um instrumento fundamental para a cidadania e o progresso coletivo.

Os Códigos da Modernidade e Suas Competências
Segundo a Visão de Bernardo Toro 

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Competência I: domínio da leitura e da escrita


A sociedade moderna não admite mais do indivíduo o simples ato de ler despido da boa compreensão do que está sendo lido. A boa leitura é aquela da qual conseguimos absorver o máximo de informações possíveis sobre o assunto lido.

 

Além da compreensão, ainda se fala em interpretação do texto em estudo. Isso significa buscar as ideias que estão além do texto, num processo de inferência a partir das linhas escritas. O leitor moderno deverá, então, ser capaz não só de ler, mas também de compreender e interpretar o que está sendo lido.


Da mesma forma importante é a escrita. Hoje se sabe que a boa escrita emana da boa leitura, pois à medida que lemos o nosso vocabulário se multiplica, visualizamos estruturas gramaticais já postas em prática, compreendemos a correta escrita das palavras e as suas devidas aplicações nos diversos contextos.

 

A correta escrita proporciona uma comunicação infalível, livre de falhas interpretativas, sendo, portanto, fundamental ferramenta de interação entre os seres sociais.

Ábaco

Competência II: capacidade de fazer cálculos e resolver problemas


Se antes bastava ao aluno saber resolver exercícios técnicos de matemática, agora essa concepção se estende à resolução de cálculos mais bem elaborados, que exigem o desenvolvimento e uso do raciocínio lógico-matemático.

 

O raciocínio lógico é o meio pelo qual se interpreta os dados de determinado problema e conclui sobre a ferramenta adequada àquele contexto. O cálculo será a etapa final de todo um processo de extração de dados, organização e interpretação de um determinado problema.

 

Portanto, a escola deverá despertar a competência em seus alunos da resolução de problemas, mediada pelo raciocínio lógico e executada pelo conhecimento técnico do cálculo matemático.

Centro de dados

Competência III: capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações

Essa capacidade exigida do aluno está fortemente ligada à Estatística, ramo da matemática que lida com a organização e interpretação de dados. Percebe-se essa ideia se alastrando cada vez mais nos livros didáticos.

 

A maioria dos livros atualizados de matemática valorizam bastante os conhecimentos sobre a Estatística e trazem curtos, médios e longos textos para que o aluno possa ser capaz de lê-los, interpretá-los, selecionar os principais dados neles contidos, organizá-los em tabelas e gráficos e poder, por fim, discutir sobre eles com propriedade e conhecimento pleno.
 

Reunião Stang-up

Competência IV: capacidade de compreender e atuar em seu entorno social

Um dos principais objetivos da educação contemporânea é formar a consciência do indivíduo para compreender o meio no qual ele está inserido e promover ações que modifique esse meio, caso seja necessário.

 

O que se está buscando é a transformação de paradigmas que danifiquem a estrutura social em modelos que façam a humanidade progredir respeitando o planeta e cada manifestação da natureza.

 

A convivência social saudável levará a harmonia e o sucesso coletivo, bem como à felicidade comum.

Mulher enfrentando a mídia

Competência V: receber criticamente os meios de comunicação

É altamente importante e necessária essa contribuição do educador e pensador colombiano, visto que o poder de influência da mídia cresce ilimitadamente.

 

O que vemos são pessoas completamente movidas pelas promessas fantasiosas anunciadas pelos meios de comunicação, que por sua vez funciona como um militante do capitalismo exacerbado.

 

A escola deverá atuar na formação do pensamento crítico e reflexivo sobre os meios de comunicação, de maneira que essas informações possam ser analisadas, debatidas e criticadas, buscando as ideias reais que se escondem por trás da roupagem explícita.

 

O grande paradoxo da humanidade é ser livre por direito universal, mas ao mesmo tempo escrava de suas próprias escolhas.

Educação online

Competência VI: capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação

O que vemos nos manuais de ensino atuais é um forte trabalho que visa o cumprimento dessa indicação de Toro.

 

Nunca se viu tamanha dedicação à defesa do trabalho da estatística como agora. Isso é justo, pois se vivemos no mundo da informação democrática e gratuita, se pregamos a criticidade sobre os processos de comunicação, nada mais justo que saber localizar essa informação, usar o direito de acessá-la livre e gratuitamente e tentar utilizá-la em nosso favor e em favor do coletivo.

fazendo um trabalho em conjunto

Competência VII: capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo

Essa competência, com certeza, é o foco da educação moderna: trabalhar a socialização, a interação, o compartilhamento entre os indivíduos. O trabalho realizado por meio de parcerias torna-se menos complexo, cansativo e com menor chance de erro.

 

Além do mais, se idealizamos uma sociedade justa e igualitária, nada podemos pensar senão no desenvolvimento de projetos coletivos, no qual os indivíduos exibam as suas ideias, defendam o seu ponto de vista, contribua com as suas habilidades, porém, o produto deverá ser a decisão coletiva, respeitados os direitos e opiniões de cada um.

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